A long time ago, the first stars - and those that followed - ended their lives in tremendously energetic explosions, creating every single piece of what we are made of, and ultimately leading to you reading this.
Wednesday, 3 November 2010
Truth
Tuesday, 3 August 2010
Summer
Thursday, 22 July 2010
The view from the top of Mauna Kea
Friday, 25 June 2010
Inevitable
Because we really are all made of stars
Palavras
Há quanto tempo não escrevia ele uma palavra a sério? Meses? Anos? Há muito, pensou João, quando finalmente pegou numa caneta esquecida e voltou a tocar no papel. Há mesmo muito tempo que não escrevia. Há tanto tempo que parecia que nunca o tinha feito. João tocou no papel e tentou escrever, mas não saiu nada. Pensou, por isso, que a escrita talvez fosse como um motor - saudável quando exercitada e cuidada; mas que, quando deixada ao abandono durante demasiado tempo teima em pegar. E as palavras custavam a sair naquela tarde de Verão. Mas, ainda assim, João sentia (ou pelo menos tinha a esperança de) que, ainda que adormecidas, poeirentas e enguiçadas, as palavras não estivessem, de todo, mortas. Como se nunca tivessem partido dos seus dedos, dos seus braços, da sua mente. Afinal, as palavras eram tudo o que ele sempre fora, tudo aquilo que o definia, a si e ao seu mundo. Sem as palavras, sem a escrita, sem as ideias na sua mente, e sem as personagens que outrora criara, o mundo não teria mais sentido. E, por isso, mesmo sem escrever há anos, mesmo sem se lembrar de como era sentir as suas mãos sobre o papel e a tinta a beijar o branco de infinito de possibilidades do papel, João sabia que, enquanto estivesse vivo, as palavras nunca partiriam definitivamente.
Sunday, 11 April 2010
Mauna Kea, the tourism, the "W" word and the "economic crisis"
Thursday, 8 April 2010
Sunday, 24 January 2010
Thursday, 21 January 2010
Tic-tac
Tic-tac, tic-tac. The world never stops. Even when we stop, or when we try to stop. The all-might time is always there, reminding those that can listen to its whispers about the inevitability of the future, and, most cruelly, of the end. Thus, faced with reality, we can't help but thinking that life, whilst being an inspiring torch on the world of impossible-things-made-real, is nothing but a precious thing we have somehow managed to borrow; indeed something so special and valuable that sooner or later we will somehow fail and have it taken away from us all-together. And yet, even if life itself has no meaning at all, and even if it will always be taken away in the most cruel, sudden ways, we can always look up, way past ourselves and into the light and heat that populate the night sky which we call stars - for those are the reminders that no matter the distance, or whether they are already gone, we know that because they mattered so much, they will always be a part of us, for they are the reasons we are who we are. Life is a tic-tac in a clock and then it's gone, and yet its memory and influence lives forever, as long as there are stars, as long as there is live, as long as there is hope.